100 músicas brasileiras pra zerar 2023

 100 músicas brasileiras pra zerar 2023

Aperta logo o play que dá tempo de escutar as essenciais antes do ano acabar

Depois das listas com os ÁLBUNS e EPS e CLIPES do ano, chegou a hora de lançar a playlist com as 100 músicas brasileiras que marcaram 2023, revelações, encontros inéditos e trabalhos novos de artistas já conhecidos. Uma seleção diversa pra refletir a riqueza de nossas culturas e a infinidade de sons e ritmos que irrigam nossas veias abertas, do norte ao sudeste, do nordeste ao sul, sem esquecer do coração.

É claro que precisamos de mil ou até mais faixas pra compreender tudo o que há de música boa nesse Brasil, mas aqui investimos nossa curadoria numa lista democrática, sem repetir artistas principais, com representantes do maior número possível de cenas, mercados e circuitos. Um retrato fiel, ou quase, das diferentes aparências, sonoridades e climas que somos capazes de ativar através da música. Quantas artistas indígenas você viu nas outras listas por aí?!

Pra você ter noção do que está sendo produzido no Brasil, pra afastar aquela ideia errada de ‘não se faz música boa atualmente’ e pra começar o ano novo te desafiando a abrir a mente e os ouvidos e se surpreender com a qualidade e as maravilhas da música brasileira.

Tá liberado ativar o modo aleatório e claro, seguir as playlists no Spotify e Youtube da ESCUTA.

Começando com o encontro de Gilsons, Rachel Reis e Mulú pra abrir os trabalhos com toda brasilidade afrodiaspórica invadindo o pop ‘que nem sente’, seguido de mais um som surpreendentemente incrível do mineiro FBC, com produção de Pedro Senna e Ugo Ludovico, e Iza e Djonga sintonizados num impossível ‘top3’, possivelmente O encontro do ano.

Aí vem o duo da baixada fluminense YOÙN que se já não é presença garantida nas suas playlists, deve, e… os pernambucanos Babi Jaques e Lasserre, nossa principal aposta da nova música brasileira, lançando pólvora nos seus ouvidos. Depois vem Lamparina com produção de Iuri Rio Branco, nosso hit oficial do verão e o clima continua lá no alto com o som magnético de Rico Dalasam, Chibatinha, Mahal Pita e Dinho. Tem uma pesadíssima inédita de Chico Chico, do fundo da alma, fechando o – mais uma vez – impossível “top10” com os talentosos e geniais juvenis akhi huna representando o Distrito Federal e o timbre inconfundível e envolvente da carioca Priscilla Tossan. Por aí você já tem ideia do que vai lidar nas próximas cinco horas de audição.

Mas… não se esqueça: aqui não tem pódio, todo mundo sobe junto e faz o mesmo barulho. Não temos nem coragem pra classificar Xande de Pilares cantando Caetano, nem Gaby Amarantos, ou Marina Sena, ou Mateus Fazeno Rock ou ainda Milton Nascimento e Criolo, Luedji Luna, Gloria Groove… Pensa aí se é possível?! A proposta das listas da @escutaqueebom feat @maisbrasil é registrar, documentar mais um ano na história da música brasileira, da forma mais ousada que você verá entre os canais de curadoria e crítica musical desse país. Sem espírito competitivo, só provocativo mesmo.

O método aqui é viajar por entre os sons que a galera escuta e que marcaram presença ao longo do ano nas nossas indicações, playlists, principalmente… na rua! Mesmo os ‘sons de apartamento’ embasados nos bairros burgueses, somam ao sabor final dessa mistura mais desafiadora que o tucupi do tacacá. Pelo menos aqui na música ficam parecendo GENTE.

Se faltou seu som aqui, provoque! Comente na área abaixo ou no nosso instagram @portalmaisbrasil.

ESCUTA QUE É BOM!

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