Nesse final de semana: o Festival COMA é o sinal de esperança que a cena de Brasília precisa

 Nesse final de semana: o Festival COMA é o sinal de esperança que a cena de Brasília precisa

Foto: Jimmy Carreiro

Mais um final de semana em que Brasília vai fazer muito barulho. Dessa vez, o cenário será na parte central, mais especificamente no Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte), o clássico local de todas as edições do Festival COMA. 

Nessa edição, após adaptar em formato híbrido a anterior, o evento retoma com as propostas de outrora, presencial, porém em uma perspectiva mais imersa. O Mais Brasil trouxe 5 motivos porque você – sendo de Brasília ou não – precisa conhecer esse rolê e o que o faz tão importante. 

1. Palcos e integração artística

A quinta edição contempla performances e instalações artísticas contemporâneas na programação, com o intuito em tornar a experiência imersiva conectada com o foco do evento: integração da arte com música e consciência.

A exposição ocorre ao mesmo tempo entre as ativações e shows, e conta com obras de sete coletivos e artistas-solo de todo o país. Apresentações de dança são inclusas e a escalação conta com Val Souza, de São Paulo, mestra em dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), ao lado de Priscila Rezende, de Belo Horizonte, que já fez apresentações em Berlim, Londres e Gante, na Bélgica.

O artista paulista Shima, pós-graduado pelo Itaú Cultural e Instituto Singularidades, também está na lista desses nomes, e já fez passagem por Hong Kong, na China, e Illinois, nos EUA. A mostra ainda envolve os artistas Alice Yura (MS), Augusto Leal (BA), o Grupo EmpreZa (GO/DF) e Marcelo Gandhi (RN). 

2. Parcerias únicas

O Festival COMA é cenário de parcerias icônicas. Nas outra edições, presenciamos o feat Odair José com a banda Joe Silhueta em 2018, e alguns outros sem anúncio, como a banda Supercombo no show do grupo carioca Medulla, em 2017. Nessa final de semana, tudo pode acontecer inclusive o combo baiano ÀTTØØXXÁ e o icônico Carlinhos Brown. 

3. Atrações internacionais

O evento também contempla atrações internacionais, especialmente da América Latina. Alguns achados dos nossos hermanos já passaram pelos palcos do festival, e nessa edição teremos boas surpresas nos shows das bandas Viento de Oriente ePiece The Nena, ambas da Argentina, Killabeatmaker, da Colômbia, e TRP.P, do Canadá. 

4. Conferências

Nos dias 4 e 5 de agosto, o festival promove a Conferência para apresentar as novas visões em prol mercado da música e comunicação. Palestras, workshops e showcases gratuitos terão uma programação vasta em alguns pontos culturais de Brasília. Karen Allen, do Twitch for musicians (EUA), e Steve Stewart, ex-manager do Stone Temple Pilots (EUA), são dois dos nomes confirmados. 

5. Line-up dedicada à cena de Brasília

Já dizem as boas línguas que time que joga em casa tem mais vantagem. Além de atrações carimbadas, como Jovem Dionísio, Gal Costa, Gaby Amarantos, Braza e tantos outros, 50% do line é dedicado exclusivamente à música da capital.

Alguns nomes contam com um público fiel, como Puro Suco Jean Tassy e o coletivo Samba Urgente, que ganha participação da sambista Leci Brandão. A promessa é que o festival seja intenso do início ao fim, justamente pelo gás de bandas e artistas da capital federal.

Então, anota aí: nos dias 4 e 5, o evento começa os trabalhos na Conferência, com showcases e muito debate, e nos dias 6 e 7, várias potências sonoras vão se juntar nos 5 palcos do festival. Consciência, música e arte: a santíssima trindade está de volta. Esperamos ver vocês por lá! 

Serviço

Festival CoMA – Consciência, Música e Arte 2022
Data: 4 a 7 de agosto 
Local: Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte), em Brasília
A programação completa está disponível no site oficial e os ingressos estão à venda no site do Sympla

Anaju Tolentino

Leia mais