Pedro Lara revela detalhes do recém lançado álbum “Acelerado e Calmo”

Pedro Lara estreou recentemente o álbum “Acelerado e Calmo”, já disponível em todas as plataformas digitais. O novo projeto marca o início de uma nova fase em sua carreira e simboliza o contraste entre o ritmo acelerado do mundo moderno e a busca por calmaria interior. Dividido em duas partes, essa primeira etapa apresenta o lado mais introspectivo e visceral do artista, trazendo composições que exploram temas como autoconhecimento, desejo, vulnerabilidade e intensidade emocional.
A primeira parte do álbum reúne 5 faixas totalmente autorais, incluindo três inéditas e “Intensamente” e “Visceral”, já lançadas anteriormente e agora apresentadas em um novo contexto dentro do projeto.
A sonoridade do álbum é marcada por uma fusão livre de gêneros, transitando entre o pop, o funk e o rock com naturalidade e autenticidade.
A continuação do disco chega ainda em 2025 e com um olhar mais expansivo, voltado para a conexão com o mundo e os outros. Confira uma entrevista exclusiva com o artista:
Conta um pouco sobre o que você busca transmitir com as canções do álbum “Acelerado e Calmo”?
Eu quero que as pessoas se reconheçam nesse momento de virada. Sabe quando a vida começa a te empurrar pra fora da zona de conforto? Esse álbum fala justamente disso — de quando a gente começa a olhar pra dentro e perceber o que precisa entrar e o que já não faz mais sentido. Acelerado e Calmo é sobre esse movimento: o desconforto de crescer, a coragem de mudar, e a beleza de descobrir novas versões de si mesmo.
O que podemos esperar da segunda parte do álbum? Qual a principal diferença em relação à parte 1?
A segunda parte do álbum tem uma forma mais clara e direta de se expressar. Se eu tô com raiva, eu tô com raiva. Se tô triste, é pra valer. Se tô feliz, é aquela alegria que transborda. E se tô indo embora… pode apostar que é pra sempre. Acho que essa parte traz minha versão mais calma e racional dizendo: ou é um chega, ou é um “pode ficar que vai ter bolo”. Hahahaha
Como você imagina a experiência completa do “Acelerado e Calmo” depois que as duas partes estiverem disponíveis?
Eu imagino que a experiência completa de Acelerado e Calmo vai entregar pro meu público um pedaço muito valioso de mim. Eu compus esse álbum num momento difícil, em que decidi me isolar amorosamente pra entender quem era o Pedro sem distrações, sem dependências. Foi um processo doloroso, mas necessário. E ali, no meio da dor, eu enxerguei uma versão de mim que sempre existiu — só que eu nunca tinha dado o devido valor. Esse álbum me reconectou com meu verdadeiro valor, e eu espero que, ao ouvirem, as pessoas também se reconheçam e se lembrem do valor que têm
Já tem planos para shows?
Eu tô sempre planejando o próximo show, hahaha. Inclusive, é no palco que esse álbum mais ganha vida. Cada vez que eu canto essas músicas ao vivo, eu entendo ainda mais o que é ser acelerado e calmo ao mesmo tempo. Os shows são onde tudo faz sentido pra mim. É ali que eu me sinto inteiro. Estar no palco é, sem dúvida, a melhor parte de fazer música.
Como tem sido a resposta do público até agora com essa primeira parte lançada?
Tem sido incrível! A galera tá ouvindo, comentando, compartilhando… e o mais legal é que cada um se conecta com uma faixa diferente. Isso mostra que o álbum tem várias camadas e tá atingindo pessoas em momentos muito diferentes da vida. É muito gratificante ver isso acontecer.
O que você aprendeu sobre si mesmo ao construir esse álbum?
O que eu aprendi é que, acima de tudo, eu sou capaz de qualquer coisa. Não é força de expressão quando eu digo que esse álbum mudou a minha vida — porque mudou mesmo. Ele transformou a forma como eu me enxergo, como eu me trato e, principalmente, como eu permito que o mundo me trate. Foi um processo de me redescobrir e assumir meu valor por completo.
Se pudesse escolher um sentimento que esse disco desperta em quem ouve, qual seria?
Se eu tivesse que escolher um sentimento, seria renascimento. Porque esse álbum nasceu de um momento em que eu precisei me reconstruir, olhar pra dentro e entender quem eu realmente sou. E eu quero que quem ouve sinta isso também: a chance de recomeçar, de se reconhecer de novo, de transformar dor em força e seguir em frente mais inteiro.
Onde você se imagina como artista daqui a cinco anos?
Daqui a cinco anos, eu me imagino tocando nos palcos que sempre sonhei, mais próximo do meu público e ainda mais conectado comigo mesmo. Essa conexão interna foi essencial pra compor e viver esse álbum — e é ela que me trouxe até aqui. Quero continuar crescendo, mas sem perder o que me fez começar: a verdade, a intensidade, a vontade de compartilhar e o desejo de transformar sentimento em música.
Como estão os próximos passos?
Os próximos passos estão a todo vapor! Tem mais música vindo aí, shows que vão levar esse álbum pra mais gente e projetos que ainda não posso contar, mas que tão me deixando muito empolgado. A sensação é de que esse é só o começo — e eu tô pronto pra viver cada fase intensamente.