Leo Frangioni lança single “Rosângela” em uma celebração da boemia
Indicada para os amantes de boteco, cantor traz como referência Bezerra da Silva na composição
O cantor e compositor Leo Frangioni divulga o mais novo single “Rosângela” em um samba envolvente, narrando uma série de acontecimentos que se desenrolaram durante um isolamento entre amigos durante os primeiros momentos da pandemia, em 2020. Com sonoridade que celebra a boemia e a folia, ele captura a essência de uma roda de samba, cheia de instrumentos de cordas e percussão, além de conversas animadas e brindes.
Convidando os ouvintes a participarem, seja cantando, batendo palmas ou improvisando em cima da melodia, a ideia da faixa é retratar as interações comuns como histórias descritivas, conectadas por uma cadência harmônica clássica do samba.
O conceito do bar surge por ser um ponto de encontro entre o estilo musical e os contadores de histórias. A ideia ocorreu naturalmente porque, apesar de o samba estar em quase todos os cenários do país, o bar é onde ele aparece mais descontraído, acessível e miscigenado.
“O som de uma roda de samba esquentando é algo muito característico para a maioria dos brasileiros. Uma salada de instrumentos de cordas e percussão, conversa fiada, palmas fora do ritmo, coros desafinados. Essa é a sonoridade de ‘Rosângela’. O bar é o ambiente natural da música”, conta Leo.
O refrão, um verdadeiro alívio lírico, destaca a singularidade e a fugacidade desses momentos compartilhados. Já o nome “Rosângela” é mais uma peça no quebra-cabeça da composição, sem tirar a importância de outros elementos e expressões da letra.
“Eu poderia passar horas contando cada detalhes das histórias que se passam na letra, incluindo quem é a Rosângela e como ela foi parar no meio da música, mas o ponto de interesse não são os eventos em si e sim a forma como são retratados”, explica.
Levando em conta o período em que a música foi escrita, interações com o mundo externo na pandemia se tornaram fora do comum – algo que já voltou a ser banal com o fim do isolamento social. “Sendo assim, o charme da música está na entrega desses contos, na confusão desconexa, que não resolve em momento algum, mas, é abordada no refrão como ‘aquela história pra lá de estranha'”, completa Leo.
A faixa, indicada aos amantes de boteco, transmite uma sensação de diversão e imersão, narrando um momento entre pessoas que dançam e cantam, além das que apreciam a história contada ao som de uma roda de samba. “A música desperta a vontade de participar, mesmo para aqueles que não conhecem a letra”, diz.
A inspiração, para Leo, se dá quando ele busca materializar uma mistura de ritmo, harmonia e poesia que vem à sua mente. Suas faixas são resultado desse processo criativo que é, muitas vezes, guiado por referências e experiências pessoais. O artista traz como referência Bezerra da Silva, assim como o álbum “Espiral de Ilusão”, do Criolo.